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São Gabriel da Cachoeira-AM

por sgc — última modificação 26/06/2015 09h30

Características Peculiares.bela

Assim como no restante do Brasil, a liígua oficial é o português, porém, mais três idiomas foram aprovados por  lei municipal (145/2002), ou seja,  o Nheengatu, o Tukano e o Baniwa, línguas tradicionais faladas pela maioria dos habitantes, dos quais 85% são indígenas. A experiência de São Gabriel da Cachoeira com seu pluralismo linguístico já influencia outros municípios do Estado do Amazonas e de outros Estados da Federação.

A economia do município baseia-se na agricultura de subsistência, como por exemplo: mandioca, banana, abacaxi, açaí, limão dentre outros.

No município encontra-se sediada atualmente a 2ª Brigada de Infantaria de Selva (2º Bda Inf Sl), 21a Companhia de Engenharia e Construção (21a Cia Eng Const), o 5º Batalhâo de Infantaria e Selva (5º BIS), o 7o   Comando Aéreo (7COMAR)  e um destacamento recentemente ativado da Marinha do Brasil, além do posto avançado da Polícia Federal. Sendo esta, uma das mais bem vigiadas fronteiras de todo território nacional.

História Vista aérea da cidade    

1761 – Fundação do Povoado e do Forte de São Gabriel da Cachoeira pelo capitão português José da Silva Delgado

1833 – Elevação do Povoado de São Gabriel da Cachoeira à sede de Freguesia com a mesma denominação, conforme Decreto do Governo do Pará de 25 de junho de 1833, ainda com território pertencentes a Barcelos.

1891 – Elevação da Freguesia de São Gabriel da Cachoeira à categoria de Vila, dando-se a criação do município com sua área territorial desmembrada de Barcelos, conforme Lei Estadual nº. 10, de 3 de setembro de 1891, recebendo nova denominação: São Gabriel do Rio Negro.

1893 – Instalação da Vila de São Gabriel da Cachoeira do Rio Negro, em 13 de maio de 1893.

1908 – Extinção do Forte São Gabriel, no local, conforme descrição de Dom Frederico Costa, “somente ruínas, pedras espalhadas, resto de muralhas e algumas peças de artilharia inutilizadas”.

1926 – Criação da Comarca de São Gabriel conforme Lei nº. 1.223, de 4 de janeiro de 1926.

1930 – Extinção da Comarca e do município de São Gabriel do Rio Negro que foi integrado à Moura juntamente com Barcelos, conforme Ato nº. 45, de 28 de novembro de 1930.

1931 – Com a restauração do Município de Barcelos o território municipal de São Gabriel do Rio Negro foi desmembrado de Moura e anexado novamente a Barcelos, conforme Ato Estadual nº. 33, de 14 de setembro de 1931.

1935 – Restabelecimento definitivo do município de São Gabriel da Cachoeira readquirindo sua autonomia com a reconstitucionalização do Estado do Amazonas.

1936 – Restabelecimento da Comarca de São Gabriel do Rio Negro, conforme Lei nº. 92, de 31 de julho de 1936 que se reinstalou em 14 de novembro do mesmo ano.

1938 – Elevação à categoria de Cidade conforme Decreto nº. 68 de 31 de março de 1938.

1941 – Extinção pela segunda vez, da Comarca de São Gabriel de acordo com Decreto nº. 663, de 19 de dezembro de 1941, passando a termo de Barcelos.

1943 – O Município recebeu nova denominação: Uaupés de acordo com a Lei Estadual nº. 226, de 24 de dezembro de 1952.

1952 – Restabelecimento definitivo da Comarca de Uaupés de acordo coma Lei Estadual nº. 226, de 24 de dezembro de 1952.

1953 – Reinstalação da Comarca de Uaupés, em 7 de abril de 1953.

1966 – O Município recebeu nova denominação: São Gabriel da Cachoeira, conforme Lei Estadual nº. 526, de 6 de dezembro de 1966.

1968 – Conforme Lei Federal nº. 5,449, o município de São Gabriel da Cachoeira foi enquadrado como “Área de Segurança Nacional”.

1990 – Aprovação da Lei Orgânica do Município de São Gabriel da Cachoeira, em 5 de abril de 1990.

1991 – Comemoração dos 100 anos de emancipação política do Município de São Gabriel da Cachoeira.

2007 – Comemoração dos 116 anos de emancipação política do Município e 246 anos de criação do então Povoado de São Gabriel da Cachoeira.

Geografia

Terras indígenas

As Terras Indígenas abrangem cerca de 80% do território municipal. A Terra Indígena Balaio, cujo relatório antropológico foi publicado no Diário Oficial da União, sobrepõe-se ao Parque Nacional do Pico da Neblina sob responsabilidade do Instituto Chico Mendes.

A extensão territorial de São Gabriel da Cachoeira é uma das maiores do país: 109.185,00 km². Essa área é maior do que os Estados de Alagoas (27.767,66 km²), Rio de Janeiro (43.910,01 km²),Espírito Santo (46.077,52 km²), Paraíba (56.439,84 km²), Pernambuco (98.311,62 km²), Rio Grande do Norte (52.796,79 km²), Santa Catarina (95.346,18 km²) e Sergipe (21.910,52 km²).

 Demografia

Durante a década de 1990, a taxa geométrica de crescimento anual da população de São Gabriel da Cachoeira foi de aproximadamente 4%. Em 2009, essa população é estimada em 41.885 habitantes, segundo o censo demográfico do IBGE. A maior parte desses habitantes é constituída por várias etnias indígenas como, por exemplo, os Arapaço, Baniwa, Barasana, Baré, Desana, Hupda, Karapanã, Kubeo, Kuripako, Makuna, Miriti-tapuya, Nadob, Pira-tapuya, Siriano, Tariano, Tukano, Tuyuka, Wanana, Werekena e Yanomami. São Gabriel da Cachoeira é o município com maior concentração de diferentes etnias indígenas do país.

As diversas comunidades indígenas distribuem-se nos bairros da sede municipal, no núcleo urbano de Iauaretê e ao longo dos rios que cortam o município como, o Waupés, Içana, Xié, Tiquié e Negro. São mais de 400 pequenas comunidades que vivem em Terras Indígenas.

Cultura e Sociedade

Eventos

A cidade possui em sua maioria, festividades religiosas, que são promovidas ao longo do ano, como a Semana Santa, procissão, festa do padroeiro do município (em 29 de setembro) e, até mesmo, nas comunidades indígenas coordenadas e dirigidas pelos devotos.

Existem ainda festividades folclóricas populares como: Carnaval, festas juninas e o maior evento cultural é o Festival Cultural das Tribos Indígenas do Alto Rio Negro- (FESTRIBAL), sendo este, criado através do Decreto Lei N 024 de 13 de Maio de 1996, com objetivo de valorizar, desenvolver, difundir e homenagear os hábitos culturais indígenas da região.

Mídias Sociais

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